Ex-guerrilheiro Franklin Martins defende a Esquerda armada e detona a mídia golpista
Somente no primeiro bloco do programa É NOTÍCIA da Rede TV. O ex-guerrilheiro Franklin Martins deu uma aula de História do Brasil: Defendeu aqueles que pegaram em armas para lutar contra a ditadura militar; disse porque lutou e porque não se arrepende dessa fase radical de sua vida. O entrevistador Kennedy Alencar, jornalista da Folha de São Paulo, até tentou, meio sem graça, criticar a luta armada repetindo chavões golpistas. Ou seja, tentou seguir o padrão ditabranda do jornal no qual trabalha. Mas Franklin, calmo como sempre, desmontou um por um os falsos e batidos argumentos.
Confesso que soube tarde que Franklin Martins havia sido guerrilheiro. Só descobri quando assisti o excelente documentário: HERCULES 56 que conta a história do seqüestro do embaixador americano.
Como se não bastasse seu passado de luta, suas atitudes no presente são exemplares: É bom lembrar que ele foi demitido da Rede Globo por ter cometido um único “crime”: gostar do governo Lula. Depois, já no governo, está fazendo de tudo para acabar com o monopólio dos meios de comunicação no Brasil.
Abaixo selecionei alguns trechos da “aula” que este grande brasileiro nos deu.
Eu optei pela luta armada porque a ditadura fez um golpe dentro do golpe, que era como a gente chamava na época o AI-5 em 1968. Nós vivíamos numa ditadura que desde 64. É bom frisar: pegou em armas, derrubou um presidente constitucional, fechou o congresso, fechou depois os partidos, promoveu cassação de parlamentares e ministros do Supremo, havia censura.
Diante das manifestações estudantis a ditadura recrudesceu e partiu para um golpe dentro do golpe. A reação de uma grande parte da juventude que havia estado no movimento estudantil, que havia estado no movimento sindical foi de achar que diante do fechamento e da adoção terrorismo de Estado: porque passou todo mundo que fazia oposição a ser preso e sendo submetido ou podendo ser submetido a tortura e tal. Um clima de terror no país. Muita gente optou pela luta armada naquele momento, e eu entre eles.
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