terça-feira, 15 de novembro de 2011

Senado denuncia trabalho escravo no Mc Donald's

Senado denuncia trabalho escravo no Mc Donald's

trabalho escravo no Mc Donald's

Agora é oficial! O Senado denunciou aquilo que todos já sabiam e fingiam que não viam: a maior empresa de fast-food do mundo explora trabalho escravo no Brasil. Isso acontece em todos os restaurantes. É a regra, não é a exceção. Ah, mas o lanche é tão gostoso, não é mesmo. Querem testemunhas? Perguntem aos milhares de ex-funcionários, como eu, que perderam anos preciosos de sua vida para dar lucro a uma empresa que tem coragem de pagar menos que um salário-mínimo. Envergonho-me de morar num país que somente agora percebe o trabalho escravo oficial e generalizado dentro de uma das empresas multinacionais mais conhecidas do mundo. Reproduzo abaixo post do Blog do Altamiro Borges e o vídeo feito com depoimentos dos funcionários.

McDonald’s explora trabalho escravo

Por Altamiro Borges

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo promoveu nesta quarta-feira (9) uma audiência pública para analisar as denúncias do uso de trabalho análogo à escravidão pela poderosa multinacional estadunidense McDonald’s. O evento foi aberto com a apresentação de um vídeo com depoimentos de jovens trabalhadores vítimas da brutal exploração.

No vídeo, que gerou comoção e revolta entre os deputados e sindicalistas presentes à audiência, os funcionários relatam como são arregimentados pela rede de fast-food, que se apresenta como “campeã na oferta do primeiro emprego”. Eles também dão detalhes sobre as péssimas condições de trabalho, os salários aviltantes e a jornadas extenuantes.

“Jornadas criminosas”

Segundo denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares, Restaurantes, Lanchonetes e Similares, a multinacional usa a jornada móvel e flexível como mecanismo para explorar os jovens. “É uma jornada criminosa”. Adotada desde 1995, ela obriga o trabalhador a ficar totalmente disponível no interior das lojas do McDonald’s, sem que receba pelas horas não trabalhadas.

“Esta situação faz com que muitos dos trabalhadores recebam ao final de um mês valores em torno de R$ 230,00”, relata o sítio da assessoria do PT na Assembléia Legislativa. Questionado sobre o desrespeito à Constituição, que fixa o salário mínimo em R$ 545,00, o diretor da empresa, Pedro Parisi, “teve uma postura evasiva e afirmou que iria apurar as denúncias apresentadas”.


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http://www.comunistas.spruz.com/pt/Senado-denuncia-trabalho-escravo-no-Mc-Donalds/blog.htm

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